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1 semana no Silicon Valley convivendo c/ disrupt, share, risk | Bob Wollheim
Você manda 1 email e é respondido. Você pede uma reuniao e é recebido. Você pede para ser ouvido e te ouvem. Isso é o Silicon Valley. Um vale onde empreender é tao comum quanto querer um emprego aqui no Brasil; onde dividir (share) o conhecimento é tao habitual quanto tomar uma cerveja no happy hour, onde arriscar é incentivado e onde fracassar faz parte. Um vale onde as coffee shops – o Coupa Café é um dos mais famosos – sao os berços das startups, onde acontece mais de 40% de todo o investimento de risco americano e onde surgiram ou cresceram as empresas que estao mudando o mundo como Apple, Google, Oracle, Instagram, Facebook, Pixar, Yahoo, Uber e tantas outras. Um vale que também nos oferece bons aprendizados.
Disrupt – pense diferente, inove, dá o mesmo trabalho que copiar ou fazer tudo sempre igual; Share – divida o que sabe, compartilhe conhecimento. O outro cresce, você cresce; Risk – arrisque, ouse, pense diferente e faça.
O prazer será incomparavelmente maior do que o de um empreguinho qualquer só pra ganhar uma graninha! Fail – mude o olhar sobre o que é fracasso, o seu e o dos outros (reveja seus preconceitos!). Todo empreendedor bem sucedido já fracassou.
Nao acho que devemos ser um Silicon Valley, nao é isso – e nem que eles nao tenham defeitos. Têm, e muitos, como o auto-centrismo (se nao for no Valley, nao será) ou uma ganância financeira muitas vezes exagerada, só para dar 2 exemplos. Mas volto do Valley provocado – se juntarmos a nossa enorme criatividade e a conhecida flexibilidade brasileira ao que o Valley oferece de melhor, ninguém segura a gente! Disrupt, Share, Risk, Fail + Create & Flex = um Brasil 2.0 :)
Bob participou do Tech Crunch Disrupt com sua mais nova iniciativa – Appies – e co-organizou com Diego Remus o StartupiCON, um evento no Valley para falar de startups e de Brasil.
Evandro Temperini
Concordo contigo Bob. E empreendedorismo deveria ser matéria obrigatória nas escolas. Mas não como formador de gananciosos, escravos do dinheiro e adoradores do próprio umbigo, mas sim como formação de pensadores, provocadores, e claro, profissionais ativos e produtivos.
É muito bom ter um choque destes, e sucesso com a nova empreitada.
Roberto Civille Rodrigues
Que poético! :)