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O impeachment de Lula – o ‘clamor das ruas’ e o discurso da imprensa monopolizada
Sugestao de leitura na Carta Capital – ‘O impeachment de Lula‘, texto de Roberto Amaral
Nas ruas de Berlim sob o nazismo multidoes ensandecidas julgavam e puniam seus adversários. Turbas envenenadas pela propaganda estimulavam a perseguiçao aos dissidentes, condenados aos campos de concentraçao, independentemente de culpa, mas simplesmente por serem judeus, comunistas ou homossexuais. No vestibular da Guerra Fria o macarthismo, sem precisar refazer a Constituiçao ou as leis, instalou nos EUA a perseguiçao política e o terror, em nome de um nacionalismo xenófobo e de um anticomunismo de indústria. Aqui, a implantaçao da última ditadura, em 1964, foi precedida de maciça mobilizaçao da opiniao pública, levada a cabo pela imprensa, animadora das marchas ‘com Deus pela liberdade’. Esse especioso ‘clamor das ruas’ é o outro lado do discurso único de uma imprensa monopolizada, unificada pelo ódio, pela vindita e pelo projeto comum de poder, aquele poder reiteradamente negado às forças conservadoras pelo processo eleitoral. É essa imprensa, poderosíssima, que escolhe as vítimas e seus protegidos, que elege os inimigos públicos escolhendo-os entre seus adversários de classe, elege os réus e os julgadores e aos julgadores dita as penas a serem aplicadas, independentemente do aparato normativo, porque na sua aplicaçao é sempre possível torcer e distorcer a lei, ou criar doutrina nova, como a teoria do domínio do fato, ou refazer-se a jurisprudência, segundo o víeis de maiorias ocasionais.”
Luis Felipe
Não sei qual o pior cego. Aquele que não vê, aquele que não quer ver ou aquele que não faz questão nenhuma de ver!
Ronaldo Oliveira
Estranho ver o Blus Bus assumindo uma linha ideológica a favor da corrupção. Que tal se concentrar nas notícias e não em linhas ideológicas ? Pra isso existe a Veja e a Carta Capital, polos opostos defendendo corruptos diferentes.
antonio
Boa referência a Hitler. Aliás, Lula hipnotisa suas plateias assim como fazia Hitler. As pessoas não pensavam e não enxergavam o que estava acontecendo, apenas seguiam o “líder supremo”, independente do absurdo que ele fizesse.