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17 Anos | Sem a pretensao de apontar 1 caminho, mas sim de aprender ao caminhar | Marcelo Coutinho
Conheci o Blue Bus quando estava em uma startup em Miami, cerca de 1 ano antes do “estouro” da bolha. Era a minha conexao com o mercado brasileiro, nao somente para saber das novidades mas também acompanhar o constante vai e vem dos amigos que era a praxe naqueles tempos. Virei passageiro quando voltei ao Brasil para trabalhar no IBOPE/ NetRatings. De início uma aproximaçao difícil, já que a briga pelo 1o lugar da audiência e um conjunto de métricas novas levava a diversas interpretaçoes sobre os dados divulgados, que o Julio e a Elisa tinham uma paciência infinita para discutir comigo e suas “fontes”.
De lá para cá, achar 1 caminho confiável em meio ao mar de informaçao gerado pela explosao de meios de produzir e divulgar conteúdo se tornou cada vez mais complicado. Como disse o economista Herbert Simon em 1971, “a abundância da informaçao gera a escassez da atençao”, algo que o Caetano já intuia em 1967 – “o sol nas bancas de revista me enche de alegria e preguiça, quem lê tanta notícia?”.
Este é 1 trabalho que o Júlio já fazia nos tempos do BBS (os mais velhos podem suspirar de saudade, os mais jovens vao dar uma olhada na Wikipedia). Sem a pretensao de apontar 1 caminho, mas sim de aprender ao caminhar, vamos narrando e ao mesmo tempo fazendo parte da transformaçao pela qual o jornalismo passa diante dos avanços dos meios digitais. Nao se trata mais de “all the news that fit to print”, mas daquilo que vale a pena conhecer, refletir e discutir. Sempre em 1 formato conciso, como pedem os tempos atuais, mas sem perder a densidade. De certa forma, é o retrato de 1 novo jornalismo enquanto jovem. Como vai ser quando amadurecer, é algo que ainda estamos descobrindo quando tentamos sintetizar um tema importante que julgamos que vale a pena os leitores conhecerem…
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