2016 – 500 anos da cachaça brasileira e ainda um longo caminho pela frente

Dizem que o 1º engenho a produzir cachaça ficava em Pernambuco e sua 1ª produçao saiu em 1516. Meio milênio já é ano suficiente para termos muitas histórias, boas marcas e reconhecimento nacional e internacional. Mas parece que ainda nao é o que acontece. Depois da Copa e de muitos turistas terem experimentado nossas caipirinhas por todo o Brasil, aumentou a exposiçao, mas ainda somos ilustres desconhecidos no mercado internacional.

Segundo dados da SECEX – Secretaria de Comércio Exterior – as exportaçoes brasileiras caíram 17% em volume se comparadas a 2014. Se pensarmos que a tequila mexicana supera USD 1 bilhao em exportaçao, temos um longo caminho pela frente. Construir marca, neste caso, passa pela organizaçao e articulaçao do setor, pelo incentivo fiscal, pela divulgaçao organizada e contínua das marcas. Segundo o IBRAC – Instituto Brasileiro da Cachaça – as vendas estavam aumentando e a procura por marcas de maior qualidade também, mas a alta na tributaçao pode frear este ritmo.

Quando a gente pensa no cenário internacional e imagina as grandes oportunidades de estar ao lado da Rússia com sua Vodka, do Caribe com seu Rum, do México com sua Tequila, com nossas cachaças nao parece existir outro caminho senao o de investir em marca. Construir e comunicar.

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