A Amnistia Internacional e a chegada dos refugiados em Portugal

Na difícil e ainda nebulosa tarefa de perceber como Portugal irá receber os 4.775 refugiados, que deverao chegar ao país nos próximos meses, a AIEP – Associaçao da Imprensa Estrangeira em Portugal – da qual o Blue Bus faz parte, convidou para um encontro com os jornalistas a diretora executiva da Amnistia Internacional seçao portuguesa, Teresa Pina. Durante a conversa, algumas atividades e iniciativas foram apresentadas. De mais imediato, a grande preocupaçao com o acolhimento aos migrantes, que estará a cargo da Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) – formada por instituiçoes nao governamentais, a Caritas, o Centro Português para os Refugiados e outras instituiçoes.

A Amnistia Internacional está fazendo pressao junto “das instituiçoes de poder ao mais alto nível, no âmbito nacional e internacional”, declarou a convidada, antes de mencionar a campanha SOS Europa que desde 2012 continua a divulgar uma série de açoes – com relatórios e denúncias – na defesa dos direitos humanos e das liberdades fundamentais dos refugiados. “Portugal é um dos únicos países que a Amnistia vê o cumprimento desses direitos. Há essa consagraçao constitucional”, informou. Sobre a construçao de muros nas fronteiras, a suspensao do acordo Schengen ou o discurso do medo de alguns líderes europeus, Teresa Pina comentou que “rende votos em certos países”.
Em tempo – longe dos consensos, os líderes europeus vao se reunir novamente na próxima quarta-feira, dia 23, em Bruxelas. A Europa, ainda sem respostas, aguarda por maiores conclusoes…

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