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A criaçao se queixa do excesso cientifico das pesquisas – e questiona os institutos
Lembra do Nizan no Festival do CCSP do ano passado? – ‘Precisamos mostrar aos clientes que é preciso voltar a acreditar na intuiçao’ – materia de setembro de 2012 :) 6 meses depois, “a principal reclamaçao das agências é que as pesquisas, como explica Eduardo Simon, sócio e vice-presidente de atendimento da Taterka, atingiram um patamar de resultados científicos, o que prejudica o trabalho criativo e a diferenciaçao” – relatava ontem em materia de fôlego (sobre pré-testes) o Meio&Mensagem. Citou Simon – “Os institutos ganham uma aura de intocáveis e senhores da verdade. Acabam tentando entrar em detalhes do roteiro, dizer que uma determinada frase nao faz sentido”, verifica 1 efeito negativo nos processos criativos das agências. E arremata – “Como a maioria das campanhas têm pré-teste, as agências acabam filtrando e omitindo partes que nao passariam pelo estudo”.
marcelo antelo
Bem feito.
Eles que criaram o monstro agora que o embalem e alimentem!
rosana hermann
ÁUREA?? As in “Lei Áurea”, de ouro?
aura, né.
Julio Hungria
Mantive a fala originsl, estava entre aspas, nao sei se foi o entrevistado ou o veiculo Depois corrigi … :) Leia a fala na fonte…
celso muniz
o mundo das pesquisas é um mundo ordinário. é impressionante como carregando milhares de anos de soberba evolução nas costas, movido pela intuição e pelo instinto, desprezamos isso em nome da sobrevivência, medíocre, de um modelo de negócio(o pior deles) ditado pelos os homens de marketing que, suprasumo, da covardia, gabam-se de matar um leão por dia, na selva que eles tentam moldar virtualmente – e não mais vivida pelo cheiro do cio e/ou do frio na espinha da vida ou da morte – enquanto peidam nos seus happy hours. instituto de pesquisa é uma espécie de jurassic park cujos resultados já sabemos onde vai dar. um milhão de vezes um publicitário de bom instinto do que um “institudo” de mau agouro( essa frase é negativa, é o caralho!) – mesmo que o publicitário esteja errado – pois é isto que faz e desfaz o encantamento da nosssa atividade e da vida. prejuízos, perdas? o que é a vida – também profissional – sem o encantamento das derrotas e vitórias, lucros e prejuízos? vividos em pleno? apenas mumificação. é o estágio que atingimos agora, tal como as novelas, onde a criação submete-se a pesquisa de gostos e tendências. foda-se!
Julio Winck
Celso, eu costumo dizer que estamos vivendo a Era do Pragmatismo Cínico e Absoluto. A palavra de ordem desse mundo onde tudo se mede é o pragmatismo. Parece que essa gente que domina o chamado “mundo virtual” faz sexo com algoritmos!