A midia atenta a visita de Dilma – e 1 premio para celebrar “o que há ainda por fazer”

De palácio em palácio – foi assim que a presidenta Dilma e os representantes brasileiros passaram as últimas 24 horas em Lisboa. Atravessaram saloes, subiram escadas de pedras seculares, entraram por portas guardadas por atentos funcionários e no silêncio dos espaços reservados, analisaram com os membros do governo de Portugal os acordos possíveis e as promessas ainda impossíveis entre os dois países.

Em cima da mesa de negociaçoes, os temas abordados na ‘Declaraçao Conjunta da XI Cimeira Brasil-Portugal’, distribuídos ao pessoal da imprensa em um claro e organizado press-release – “Sem perguntas. Dilma e Cavaco Silva farao declaraçoes de 3 minutos cada no final da reuniao”, ouvi alguém dizer ao meu lado.

Última partida – Palácio de Queluz – entrega do Prêmio Camoes ao moçambicano Mia Couto e jantar em honra da Presidente da República Federativa do Brasil. Num cenário cheio de história e em frente a uma plateia de convidados, os discursos de agradecimentos e as outras palavras do escritor homenageado, anote bem – “Pensamos que um prêmio serve para celebrar o que já fizemos. Prefiro pensar que se trata de celebrar o que há ainda por fazer, e quanto nos falta realizar a todos nós para que seja mais viva e mais verdadeira esta família que celebramos na nossa língua comum”, profetizou

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