A parte da Rede Globo no caso do sinalizador | texto no Observatorio

Por Raphael Tsavkko Garcia no Observatorio

Trecho de texto – “Nao que a proibiçao de torcidas organizadas ou sua extinçao forçada façam muita diferença, pois o baderneiro e o criminoso continuarao a se organizar independentemente de personalidade jurídica. O debate nao é este, mas nao cabe também à Globo aderir ao coitadismo de grupos que roçam na criminalidade apenas para garantir retornos financeiros junto a patrocinadores. Se no Brasil o jornalismo esportivo das grandes redes de TV carece de “jornalismo”, o caso em tela denuncia que o jornalismo abandonou os corredores da área esportiva da Rede Globo – dentre outras”.

“O discurso dominante nas transmissoes globais é o de obviamente lamentar o fato, dar um puxao de orelhas na Gavioes da Fiel, mas, no fim, colocá-los como mártires. Foi tudo um infeliz acidente, nao podemos culpar ou punir a torcida, os torcedores e muito menos o clube. Banaliza-se a violência ao repudiá-la idealmente (…..)”.

“Este discurso de martirizaçao daqueles que sao direta ouindiretamente culpados serve apenas para ampliar a sensaçao e a certeza de impunidade. O futebol no Brasil é extremamente violento. Pode nao ter a ‘organizaçao’ dos hooligans ingleses, que aterrorizavam o país e mesmo a Europa durante os anos 1970 a 90, mas é um fenômeno perigoso e constante”.

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