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Agência produz vídeo mostrando como outras indústrias reagem à proposta de trabalho gratuito
Nao parece absurdo você ir ao dentista, ao cabeleireiro, na academia ou no supermercado e pedir por um produto ou prestaçao de serviço gratuito? Apenas para ver se você gosta? E só depois decidir se vai ou nao se tornar cliente daquele profissional ou estabelecimento? Em que mundo as coisas funcionam assim? Pois é, na publicidade. Nesse vídeo, que acaba de ser divulgado no AdFreak, a agência Zulu Alpha Kilo, de Toronto, aborda a já tao conhecida e polêmica questao do processo de concorrência adotado pela indústria publicitária. Mostra um homem visitando diferentes profissionais e pedindo por produtos ou serviços de graça – proposta, claro, imediatamente recusada por todos eles. A Zulu fez o vídeo para o evento ‘Agency of the Year’, da revista Strategy, em que várias agências apresentam vídeos cômicos. Mas, apesar da abordagem bem humorada, o AdFreak lembra que, para a agência, esse assunto é coisa séria. Durante seus 2 primeiros anos a Zulu participou de processos de concorrência, mas simplesmente pulou fora desse barco – “Já faz 5 anos que nao entramos em uma concorrência que requer trabalho especulativo. Essa abordagem nos permite apoiar as marcas de nossos clientes ao invés de usar os recursos que nossos clientes pagam para conquistar novos negócios”, diz Zak Mroueh, fundador e CCO da Zulu. O vídeo é uma forma de incentivar outras agências a seguirem o mesmo caminho – “Já é hora de todos dizermos nao ao trabalho especulativo”, assina o filme.
Luiz Guilherme Amaral
Já não participo de concorrências há bastante tempo também. Acho que uma escrotidão ímpar: a empresa, com o peitão estufado e sacudindo um leque de dinheiro na cara das agências, arma uma competição para ver quem pega menos da metade desse leque por um prazo determinado. Eu tô fora!