Alem dos rolezinhos | Como serao os shoppings dos novos tempos | Luiz Alberto Marinho

Tudo sobre a NRF14 patrocinio Santander

Hoje as lojas físicas e o comércio online sao 2 faces da mesma moeda. O consumidor vai usar o canal que for mais conveniente para ele – muitas vezes de forma combinada. O crescente número de marcas que passou a adotar o ‘store pick-up’ (compra online e retirada do produto na loja) é apenas uma amostra disso. Há várias outras. A notícia nao é nova, mas a forma como as principais empresas desenvolvedoras de shopping centers passaram a encarar a questao sim. Visto na NRF14. Finalmente conscientes de que as estratégias omni-channel vieram para ficar, os shoppings começaram a testar projetos pilotos em mercados específicos.

Um bom exemplo é o piloto que a Westfield realizou neste fim de ano, em conjunto com o eBay, no San Francisco Centre, na Califórnia. 3 grandes vitrines digitais interativas foram instaladas em paredes do 4o piso do shopping. Eram lojas virtuais da marca de calçados TOM’s, da estilista Rebecca Minkoff e da Sony. Os consumidores podiam navegar pelo painel e fazer compras de produtos que eram entregues gratuitamente em suas residências ou retirados em um espaço no shopping – tudo ao gosto do freguês. Durante a NRF desse ano, Megan Ragsdale, diretora da Sony Stores, anunciou alguns resultados dessa loja virtual em Sao Francisco: 210 mil pessoas passaram em frente à vitrine, dos quais 9% pararam para ver e 4,8% navegaram no painel. Os números de venda nao foram divulgados.

Como se vê, os novos tempos prometem animadas novidades e muitos riscos para os que nao acompanharem as demandas de quem ocupa agora o poder supremo – o consumidor.

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