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Alexandre Matias, editor, está deixando o Link do Estadao e se despede, leia aqui
Usa o subtitulo ‘Sou feliz de trabalhar com quem trabalhei’ abrindo 1 belo texto que relata sua convivência com 5 anos do jornal – integra aqui. E fecha – “Quis o destino que meu último Link viesse na mesma semana em que o primeiro jornal em que trabalhei acabou; o Diário do Povo, de Campinas, parou de circular no primeiro domingo deste mês. Mas isso nao significa que o impresso irá acabar – estamos começando a ver uma transformaçao bem interessante no que diz respeito ao jornalismo, à tecnologia e, claro, à cultura humana. Vamos ver o que virá”.
1 trecho
“(…..) A primeira redaçao em que trabalhei tinha acabado de aposentar as máquinas de escrever e as trocado por PCs, mas nao havia email nem internet. Filmes eram revelados. Fumava-se na redaçao. Parece Mad Men, mas era 1994”.
“Lembro do primeiro PC com acesso à internet na redaçao, abandonado na sala de produçao, ao lado dos computadores com matérias das agências de notícias, faxes e até uma máquina de telex. Eu era o único jornalista que me dedicava mais do que meia hora online, fuçando sites, listas de discussao e e-zines, antes de ter acesso à web em casa. Nao à toa instiguei o próprio jornal a ter sua própria página na rede, ainda em 1996”.
“Mudei para a redaçao do jornal concorrente e tornei-me editor do caderno de cultura no mesmo ano em que o Napster popularizou o MP3. Foi quando percebi que internet nao era só tecnologia – era cultura. Que baixar MP3 era o primeiro indício da transformaçao que o meio digital trazia. Nao era só uma forma nova de ‘consumir cultura’, mas uma nova camada de experiência que atravessaria nosso cotidiano em breve”.
Leia Matias no Trabalho Sujo na web ou no Facebook.
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