Aplicativos fidelidade chegam para dar nova vida aos programas de relacionamento

Sempre fiquei atenta à real intençao dos cartoes de fidelidade e à forma como as empresas tratam seus clientes fiéis. Um exemplo bem prosaico é o do salao onde costumo fazer unha, cortar cabelo. Recebi um cartao porque frequento quinzenalmente. A dona me deu o cartao animada, dizendo que aquilo era “dinheiro”, ou seja, tinha valor. A cada 10 serviços de manicure, ganho 1 de graça. O problema começou quando passei a cobrar pelos carimbos no meu cartao. O carimbo some, a pessoa que carimba está ocupada, aquilo, de fato, nao é prioridade.

Para dar exemplos mais amplos, penso nas companhias aéreas. É preciso lutar para transformar as milhas em viagens. Uma tarefa hercúlea que envolve tempo, disposiçao e energia. O fato é que cupons e cartoes têm muitas limitaçoes. Um recente estudo da Boston Consulting Group mostrou que os cartoes estao mais para descontos do que fidelidade. E que os smartphones, cada vez nas maos de mais gente, podem trazer novas soluçoes.

Algumas empresas já estao desenvolvendo aplicativos de fidelidade. Com muito mais recursos, além de descontos, é possível oferecer surpresas, prêmios e outras vantagens. A lógica é oferecer recompensas pros clientes voltarem às lojas, um mecanismo que os psicólogos chamam de “reforço aleatório intermitente”. Com a possibilidade de acessar dados dos clientes, entender seus hábitos e usar recursos mais divertidos, os apps podem dar nova vida aos programas de fidelidade.

publicidade

publicidade