Associaçao Nacional de Livrarias teme ebooks e pede proteçao contra gdes redes

Com a chegada da Amazon, Google Play e a estreia da Cultura na venda de ebooks, a Associaçao Nacional de Livrarias pede por proteçao contra a ‘concorrência desleal’ :) dos livros digitais. Em carta aberta, solicita uma série de medidas – diferença de 120 dias entre o lançamento do impresso em relaçao ao ebook, direito a descontos semelhantes nos livros físicos, além de um teto máximo para a diferença de preços entre digital e físico, que seria de 30%, e também a limitaçao do desconto máximo de 5% para ebooks.

Segundo o vice-presidente da ANL, Augusto Kater, na indústria cinematográfica já é assim – 1o sai no cinema, depois começa a ser vendido. Ele também alega que nao existe um receio de que o mercado desapareça, à semelhança do que houve com as lojas físicas de CDs, mas a chegada das grandes revendedoras de ebooks gera insegurança, e a instituiçao pede que o trabalho dos livreiros na difusao da cultura e do desenvolvimento do mercado editorial possa agora ser respeitado (!)

A soluçao proposta pelo professor do Instituto de Economia da UFRJ, Fábio As Earp, é que o negócio dos livreiros seja mais diversificado, vendendo outros itens e serviços além dos livros, como acontece nas Livrarias da Travessa ou da Saraiva. Para quem acredita no futuro da leitura em dispositivos digitais, o receio da ANL é claro – temem que a venda do conteúdo digital supere o interesse por formatos físicos, como aconteceu com a chegada da iTunes Store e de outras lojas de música em formato digital. Será que nao é hora de tentar se reinventar dentro do mercado editorial? Com informaçoes do Globo.

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