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CEO do Starbucks diz p/ acionista vender açoes se nao concordar c/ casamento gay
Questionado por um acionista sobre o impacto negativo que o apoio ao casamento gay teve nos rendimentos da Starbucks – os números nao foram tao interessantes devido a um boicote feito por uma associaçao contra o matrimônio de pessoas do mesmo sexo – Howard Schultz, CEO da rede de cafeterias, retornou 1 elegante mas firme esclarecimento – “Oferecemos 38% de retorno aos acionistas nos últimos 12 meses. Isto posto, nao se trata de uma decisao econômica. Estamos tomando esta medida porque valorizamos as pessoas. Empregamos 200 mil pessoas e queremos incluir a diversidade. De todos os tipos”, concluiu o CEO, sob aplausos da audiência – “Com todo o respeito, se você acredita que consegue um retorno maior do que os 38% que conseguiu no ano passado, esse é um país livre. Você pode vender as suas açoes da Starbucks e investir em outra empresa. Muito obrigado”. Vai dizer que nao é sensacional ver uma atitude dessas? CLAP CLAP CLAP! Com Forbes e Gawker.
Julio Hungria
Minha querida Starbucks – por isso só tomo café aí. Uma marca de atitudes.
Julio Winck
Ninguém é obrigado a concordar com casamento gay mas a atitude do CEO foi simplesmente elegante e exemplar.
joao nascimento
Starbucks – são as atitudes elegantes e corretas que mudam o mundo – café com gosto de liberdade
Agnelo
Sim, fantástica a atitude. Mas a “diversidade” que tantos falam vai exatamente ao desencontro de diversas outras ideologias. Não sou contra casamento Gay, pessoas de raças diferentes (mesmo porque conheço pessoas no mundo inteiro e não virtualmente), mas porque então as empresas pensam que funcionários acima dos 30 anos de idade já não estão mais aptas ao mercado de trabalho. Porque as empresas contratam pessoas apenas dos 18 aos 24 anos. Se eu sou um Gay de 20 anos de idade, serei contratado, mas e se eu for um gay de 40 anos. Assuntos como estes vão muito mais além que questões meramente sociais, e creio que a missão da Starbucks é “vender café”, e não salvar o mundo. Se eu fosse acionista, venderia imediatamente as ações por um único motivo: veria que a empresa mudou o foco. Não está preocupada nos rendimentos do negócio e sim, envolvida com questões sociais, que sequer ela pode mudar. Como investidor, é um assunto sem relevância.