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Ciclos eleitorais: da mídia social para o Big Data | Ad Age Data Conference
O uso de dados para convencer os eleitores foi um dos temas debatidos na Conferência de Dados do Advertising Age, evento que aconteceu nessa 3ª e 4ª feira em Nova Iorque. Para Daniel Jester, diretor de mídia da campanha de Obama em 2008 e 2012, a digitalizaçao permite tratar os receptores da TV por assinatura como servidores da Internet. Combinando estes dados com registros de eleitores, resultados de eleiçoes anteriores, informaçoes de audiência da Nielsen e segmentaçao da Experian, a campanha descobriu que cerca de 20% dos “Obamistas” recebiam um esforço de mídia muito acima do necessário, e redirecionou recursos deste grupo para “bolsoes” de eleitores indecisos (se 2008 foi a campanha da mídia social, 2012 foi a campanha do Big Data – leia mais aqui).
O impacto nao é apenas financeiro – as campanhas puderam identificar temas muito localizados para serem detectados pelas pesquisas tradicionais e em alguns casos antecipar tendências “com semanas de antecedência” antes que elas aparecessem nos trackings realizados por telefone (lembrando que nos EUA o voto nao é obrigatório, nao existe horário eleitoral e os candidatos precisam comprar tempo em um mercado de mídia altamente localizado e fragmentado). Algo para as consultorias e institutos de pesquisa no Brasil ficarem de olho, depois de toda a controvérsia da última eleiçao.
ramiro
Bacana o tema.
O pulo do gato é a “micro-informação”
(ela é muito mais relevante que a macro – informação)
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Para gerenciar e tomar decisões baseadas em micro-informação, é preciso processo cognitivo (além da chamada “capacidade humana”)
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O movimento da IBM em direção ao Twitter é muito representativo do que vem por aí.
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Por sinal NINGUÉM conseguiu chegar a uma conclusão se esta tendência é BOA ou RUIM…