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Como se fosse 1 tabloide ordinario – Bloomberg acusada de espionar os proprios clientes
Socio majoritario, Michael Bloomberg, o prefeito da cidade de Nova Iorque, recusou-se a comentar as noticias do escândalo
Confirmada pelo NewYork Times, a noticia teve o efeito de uma bomba no fragilizado mercado da midia. Parece assustador como o capitulo da ética na profissao esteja sendo cada vez mais torturado pelos fatos. Afinal, é a Bloomberg que está sendo acusada de espionar clientes do serviço de dados financeiros provido pelo próprio grupo. Nao poupou funcionarios graduados das principais corporaçoes do planeta, como o pessoal dos bancos Goldman Sachs e JP Morgan, nem autoridades econômicas como nada menos que o presidente do Fed, o banco central americano, Ben Bernanke. A primeira denuncia saiu no New York Post, o combalido tabloide dos Murdoch, uma versao americana dos escandalosos tabloides ingleses.
A Bloomberg fornece dados financeiros em terminais exclusivos, que funcionam sob assinatura. O serviço tem 315 mil assinantes no mundo, incluindo o Brasil. Diz o New York Times que os repórteres da agência de notícias eram treinados para usar 1 mecanismo interno que permitia rastrear as consultas dos assinantes dos terminais (!)
E agora? O editor-chefe da Bloomberg News, Matthew Winkler, reconheceu na noite do domingo que “repórteres tiveram acesso a informaçoes de clientes”. Parece 1 pesadelo. Autor de ‘The Bloomberg Way: A Guide for Reporters and Editors’, dado como 1 manual elogiado como referência em ética jornalística nos EUA – ele admitiu o erro como “indesculpável”. Erro?
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