Daniel Oiticica | A Lei de Meios que nao se escreve com K, contrariando o Clarín

Saiu no Argentinaetc

A estratégia de comuniçao foi a mesma o tempo todo. Rotular a Lei de Meios de Comunicaçao como uma Lei K. Ao transforma-la em K, o Grupo Clarín escolhia o inimigo a combater, definia a arena da batalha e separava os bandos em 2 grupos. Com cada manchete tendenciosa e/ou mentirosa sobre o governo Kirchner, publicada na arena dos seus veículos impressos, radiofônicos e televisivos, convidava para o seu lado aquela parcela da sociedade desconfiada deste projeto de governo, do qual a Lei de Meios foi apenas mais uma lei debatida, votada e aprovada constitucionalmente, um legado para as futuras geracoes, um avanço da democracia.

Ao rotulá-la de Ley de Medios K, o gigante monopólico das comunicaçoes jogava contra ela opositores ao governo, como se um “meio termo fosse sinônimo de incoerência, como se para apoiar uma lei da democracia qualquer um tivesse que ser K. Pura manipulaçao. Conheço várias pessoas que apoiam a Lei, mas detestam o governo Kirchner.

A Lei de Meios nunca foi K. É apenas uma lei que impede 1 grupo econômico de deter o monopólio da informaçao e assim evitar que a sociedade seja manipulada – como foi neste caso – em benefício dos seus próprios interesses econômicos.

O governo K nao será eterno. A democracia, esperamos que sim.

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