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De olho na Skol – o q a marca fizer a seguir vai consolidar (ou nao) sua sinceridade
Falando sobre a recente açao ‘Reposter’, da Skol, no AdFreak, a editora Angela Natividad elogia a coragem da marca ao reconhecer seu passado sexista. Para quem nao viu, a Skol compartilhou anúncios seus antigos, que mostram mulheres seminuas sendo usadas como “isca”, e pediu que 6 ilustradoras recriassem essas mesmas peças para transmitir mensagens inclusivas e de respeito à mulher. “’Reposter’ de fato consegue fazer com que o sexismo soe batido, trazendo réplicas vívidas e revigorantes ao clichê ‘sexo vende’. Mas o que realmente amamos é como a Skol abertamente reconheceu seu próprio passado problemático, e procurou mudá-lo ativamente e abertamente”, diz Angela. Mas tudo faz parte de um trabalho contínuo que precisa ter coerência – “As marcas evoluem, e uma parte necessária disso é derrubar normas que, à luz das novas geraçoes, mostram sua idade. É uma imagem que pode ser muito feia, entao elas geralmente gostam de evoluir em silêncio, esperando que seus pecados do passado sejam esquecidos com novos consumidores e um assalto de nova criatividade. O problema é que pessoas criadas na era da informaçao tendem a nao esquecer tao facilmente, e uma pergunta que os novos consumidores perguntam é nao apenas o que você valoriza mas como você mostra isso. O que a Skol fez aqui ajuda a construir o que se tornará uma história coletiva de quem ela é. O que ela fará a seguir vai consolidar sua sinceridade”, conclui. A propósito, a açao é da F/Nazca Saatchi & Saatchi. Leia na íntegra aqui.
Jair
Porra, Skol! E eu pensando que era uma das poucas “brejas” de raiz, do espírito do boteco brasileiro, para aqueles que gostam de bunda e para aquelas que gostam de ter suas bundas admiradas… A cerveja vencida pelo mimimi das feias. Triste. Se nao tiver mais gostosa na mídia, que pelo menos deixem a cerveja mais gostosa.
Pherson
Cara, eu adoro bunda. Sou homem, hétero, casado e pai. Mas não acho que, por “gostar de bunda” devo diminuir o desejo de respeito e igualdade das mulheres. Ser elogiada é milênios distante de ser comparada a um objeto a venda.
Admiro muito a contemporaneidade da ação da Skol, apesar de concordar com o comentário aqui em baixo de que deveriam investir antes na qualidade da cerveja.
Torço para que em pouco tempo propagandas machistas sejam tão coisa do passado quanto já são hoje as antigas propagandas racistas….
E Viva a Sociedade Alternativa!
Ronaldo Oliveira
Tanto barulho pra continuar vendendo suco de milho com gás. Skol já foi boa.