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Design | Agora todos querem premiunizar e glamourizar – o que fazer?
O investimento no mercado interno, o maior acesso ao crédito e os incentivos que geraram a entrada de 60 milhoes de pessoas no mercado de consumo parecem estar dando sinais de insuficiência para a economia brasileira mas, segundo pesquisas da Data Popular – que traz sempre estudos atualizados, a pirâmide segue mudando, com mais gente consumindo.
No mundo do design, tanto de objetos quanto de embalagens, estamos vendo um movimento de “premiunizaçao”e “glamourizaçao”. Produtos que antes traziam códigos de massa estao se reiventando e ganhando, de acordo com seu segmento, aspectos que trazem uma maior percepçao de valor, qualidade, durabilidade, saudabilidade.
Em trabalhos recentes, a necessidade de sair de um posicionamento de massa para um posicionamento “prestige” chega em destaque no briefing. E, a nós profissionais, cabe sempre perguntar: quais sao os investimentos na melhoria dos produtos, em toda a cadeia de fornecedores, em inovaçao. Porque quem quer construir marca primeiro precisa fazer e, depois, comunicar. Ou vira tiro no pé e perda de credibilidade…
marcelo antelo
A resposta do público: “Chega de me engana que eu gosto!” Resumindo: o pessoal olha vê essa sofisticação toda, acha caro e termina não comprando! “premiunizar e glamourizar – o que fazer?” Simplificar e baratear, prá ficar só em 2 verbos que todos conhecem e admiram!
joh meira
esse eh um ponto chave do relacionamento marca (industria) e consumidor br (sociedade): fica cada vez notória a necessidade que o consumidor sente de produtos cada vez melhores por um preco justo, mas por outro lado vemos q a industria, percebendo isso, escolhe investir no mais barato para atender essa demanda: design e comunicaçao, e realmente passamos a ter uma lacuna entre o q se propoe/promete eo q se entrega que apenas destrói a marca. E fique claro q isso ñ acontece apenas nos produtos de consumo! Estamos todos carecas e cansados de ouvir campanhas e maIs campanhas sobre inovaçao e tecnologia de serviços enquanto operadoras e consecionárias mal conseguem entregar o básico… a nós designers sempre vai prevalecer atender o cliente entregando o melhor trabalho, acreditando na sinceridade de um briefing que grita q estaremos vendendo o melhor. Cabe a quem garantir que aquele serviço/produto REALMENTE vai realizar/satisfazer o desejo do consumidor?