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‘Discurso anticorrupçao nao deve se confundir c/ discurso antipolítica ou anti-Estado’
Ao participar hoje da abertura da 15ª Conferência Internacional Anticorrupçao, a presidenta Dilma Rousseff destacou que o combate à corrupçao no Brasil é uma prática de Estado que conta com mecanismos sólidos, como uma Polícia Federal atuante, órgaos como a Controladoria-Geral da Uniao e o Tribunal de Contas, além de uma imprensa livre. Informado pela Carta Capital.
Tambem ressaltou a importância dos mecanismos de transparência do governo – “Queria destacar a recente aprovaçao da Lei de Acesso à Informaçao que acreditamos ser uma da mais avançadas do mundo porque sujeita todos os entes ao amplo acesso aos dados da gestao, dos gastos, dos históricos”, disse. Sobre a imprensa, voltou a dizer que “mesmo quando há exageros”, é “sempre preferível o ruído da imprensa livre ao silêncio tumular das ditaduras”.
Ela disse ainda que o discurso anticorrupçao deve valorizar a ética e o conflito democrático, que “o combate ao malfeito nao pode ser usado para atacar a credibilidade da açao política. O discurso anticorrupçao nao deve se confundir com o discurso antipolítica ou anti-Estado” – frisou.
A Conferência Internacional Anticorrupçao foi criada para promover a cooperaçao internacional entre as organizaçoes que atuam no combate à corrupçao em todas as regioes do mundo. Dessa forma, o evento, que segue até 6a feira, visa discutir boas práticas, compartilhar experiências e traçar estratégias comuns para o desenvolvimento de medidas de prevençao e combate à corrupçao.
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