Doodle homenageia inventor da caneta esferográfica – mas você nao vai vê-lo no Brasil

Foi um húngaro o inventor da caneta esferográfica, aquela que tem uma “bolinha” na ponta, imitando as rotativas, para controlar o fluxo de tinta para o papel. E hoje László József Bíró, que nasceu em Budapeste mas morreu na nossa vizinha Buenos Aires, faria 117 anos, motivo suficiente para sua mais conhecida invençao virar doodle – mas você provavelmente nao vai vê-lo no Brasil, que ficou fora do mapa do Google para a homenagem, bem como a África e boa parte da Ásia (!). Jornalista crescido em uma família judia da Hungria, Biró inventou a caneta depois de cansar-se das manchas de sua caneta Pelikan. A história é contada pela filha, Mariana, que fundou a Fundaçao Biró, na Argentina, há 17 anos, na ocasiao do 100º aniversário do pai. “Meu pai, quando jovem, escrevia uma coluna em uma revista de vanguarda de Budapeste. Costumava usar uma caneta Pelikan que manchava ou que nao escrevia quando ele mais precisava. Ao observar como a revista era impressa, decidiu que essa rotativa, capaz de jorrar tinta sem manchar, deveria ser reduzida para uso manual“. Assim criou-se a pequena esfera em um tubo fino com uma tinta especial que escorria por gravidade e secava ao tocar o papel. Curiosidade linguística – no mundo hispânico, a invençao de Biró é chamada de “bolígrafo”, mas em muitos países, em homenagem ao criador, chama-se “birome”. Na Argentina hoje se celebra o dia do inventor. O El País lembra que a invençao foi apresentada pela 1ª vez em Budapeste em 1931 e patenteada em 1938.

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