Eleiçoes em Portugal – a democracia em movimento

Domingo, dia 30, é dia de eleiçoes por aqui. De novo? Sim, de novo. Mas nao estava tudo aparentemente tranquilo? Sim, estava. E o orçamento de Estado que foi apresentado aos partidos? Foi ‘chumbado’, nao aprovado. E a montanha de dinheiro da Uniao Europeia para o país que anunciaram? Está lá, esperando… Mas quem fez isso – a geringonça subiu no telhado? Acertou, os partidos de esquerda, a direita e a extrema-direita nao aprovaram o Orçamento de Estado e o Presidente da República colocou o governo em gestao até as próximas eleiçoes. Mas a nova variante? Continua acelerada com novos casos diários. Nao havia melhor momento para resolver essa diferença, logo agora em plena pandemia? Parece que nao. E quem vai ganhar? A disputa está acirrada entre o PS (Partido Socialista) e o partido de oposiçao, o PSD (de centro direita). Os outros partidos estao em busca do 3° lugar e, de acordo com as pesquisas, 3 deles estao empatados com 6% dos votos cada (Bloco de Esquerda, Iniciativa Liberal e o Chega, de extrema direita). Se nao houver a maioria de votos que o PS pediu e, ao que tudo indica nao terá, os partidos terao que se entender novamente para formar um novo governo estável por mais 4 anos. Nova geringonça? Parece que sim.

Essas sao algumas das perguntas e respostas que ouço há mais de 1 mês, feitas nos bastidores pela grande maioria dos portugueses ainda pouco tranquilos com o dia de amanhã, quando terao que escolher um novo governo para eleiçao do primeiro-ministro e deputados na Assembleia da República. Na urna e novamente em suas maos, todas as decisoes. Nas ruas, os outdoors, as ‘arruadas’ (açao de campanha nas ruas) no Chiado, em Lisboa. A democracia, em Portugal, mais uma vez em movimento.


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