Entre o tempo e o dinheiro, é preciso pesquisar na hora de ir ao mercado :)

Com a inflaçao mais controlada, mais opçoes de varejo, casas menores e menos tempo para dar conta da vida doméstica, a velha e boa ‘compra do mês’ que se fazia no passado foi sendo substituída por pequenas e frequentes incursoes aos supermercados. Depois de um grande crescimento, estas chamadas compras picadas, de reposiçao, vem diminuindo. Se em 2010 as famílias com renda de mais de R$ 2 mil, que sao hoje 24% da populaçao, faziam mais de 13 visitas ao varejo tradicional, hoje saem um pouco menos – 10 vezes, segundo o estudo Consumer Watch.

Estas comprinhas feitas sem muito planejamento pesam mais no orçamento porque, muitas vezes, caímos na seduçao das compras por impulso. Além disso, apesar de termos mais recursos para comparar o preço dos produtos, a falta de tempo para a pesquisa faz com a gente acabe gastando mais. Uma pesquisa anual realizada pela Proteste (associaçao de consumidores) mostrou que quem investe tempo na busca por preços mais baixos pode economizar quase R$ 2 mil por ano em uma cesta de 104 produtos!

Muitas vezes, numa distância de poucos metros, varejos cobram preços até 13% a mais que seus concorrentes. Como cada varejista tem condiçoes de negociaçao diferentes com seus fornecedores e sabe que nós, consumidores, temos liberdade de escolha, colocam o preço que consideram adequado. Cabe a cada um usar esta liberdade e gastar 1 pouco de tempo para ir atrás de valores mais baixos. Dá trabalho, mas vale à pena.

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