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Escolas em Portugal acolhem menores estudantes da guerra na Ucrânia
Pacotes de roupas, brinquedos e doaçoes sao sempre necessários, mas a escola também já entrou na lista de primeiras necessidades para acolher os refugiados ucranianos que continuam chegar ao país. Lugar onde a 3ª maior populaçao estrangeira em Portugal, depois dos britânicos e brasileiros, vai poder deixar seus filhos e agregados em segurança depois dessa difícil travessia em busca do desconhecido.
“Nesta última semana tivemos cerca de 100 crianças e jovens a matricularem-se formalmente nas escolas portuguesas”, afirmou o ministro da Educaçao, Tiago Brandao Rodrigues, acrescentando que estao em Portugal muito mais refugiados em idade escolar, mas é preciso dar tempo às famílias para se organizarem.
“Os diretores dizem que estao preparados, as escolas estao preparadas, e os encarregados de educaçao têm mostrado a vontade de participar nas suas comunidades para que as crianças possam sentir que estao a chegar a um sítio onde estao todos de braços abertos para os receber”, afirmou em declaraçoes aos jornalistas.
Portugal continua a conceder pedidos de proteçao temporária a pessoas vindas da Ucrânia e o número de estudantes em idade escolar deverá aumentar. Até o final da semana passada, foram concedidos mais de 7.200 pedidos a pessoas vindas da Ucrânia. Sao mais de 10.000 ucranianos acolhidos em Portugal. “As mulheres representam 59%, em pouco mais de duas semanas”, disse hoje a secretária de Estado para a Integraçao e Migraçoes, Claudia Pereira. A governante também fez referência, em traços gerais, ao perfil de quem chega. Na sua maioria – “mãe com duas crianças” e idosos. Homens jovens e adultos ficaram na Ucrânia. E um dado que ao mesmo tempo nos entristece e, de certa maneira, nos dá esperança – até agora, mais de 1/3 dos ucranianos acolhidos em Portugal sao crianças dos 0 aos 13 anos. Escola, livros, brinquedos e paz para todos.
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