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Esqueça o “Big Data”, pense no “Right Data” | Ad Age Data Conference
O uso crescente de dados coletados através de interaçoes digitais e sua combinaçao com outras bases de informaçoes estao mudando o modelo de negócios da compra e venda de atençao. Essa foi a principal conclusao de ontem na Data Conference do Ad Age, que acontece em Nova Iorque. A publicidade está saindo de campanhas baseadas exclusivamente em “regras de exposiçao” para campanhas concebidas e avaliadas também por “regras de busca” e “regras de interaçao”, como destacou Nick Nyhan, da WPP. Mas segundo a IBM, com 1 trilhao de aparelhos conectados em 2020 (carros, telefones, raquetes de tênis, óculos, relógios, eletrodomésticos), produtos serao o mais importante veículo de mídia e coleta de dados (atualmente, 29% dos consumidores mais jovens dos EUA escaneiam produtos no ponto de venda). Neste cenário, entram em açao também as “regras de localizaçao” e as “regras de compra” (a mensagem mais eficiente para a etapa em que o cliente se encontra no processo de compra).
Para William Mullin, da Ogilvy, criadora da “raquete conectada” da Babolat, essa combinaçao vai mudar o paradigma das agências: elas deixarao de ser somente criadoras de comunicaçao para também criarem produtos e “consultorias que vao ajudar o cliente a mudar sua maneira de trabalho”. Neste contexto, o desafio nao é o “Big Data”, mas o “Right Data”: conectar o conteúdo correto com o veículo correto com o canal correto, no momento adequado do ciclo de compra de cada cliente. Isso exige que agências, veículos e anunciantes trabalhem cada vez mais perto das empresas de tecnologia.
Embora as possibilidades sejam enormes, os desafios também o sao, e começam com coisas aparentemente simples, como as métricas utilizadas para avaliar o “sucesso” de uma campanha. Para Michael Tiffany, CEO da WhiteOps, empresa que trabalha com 25 dos maiores anunciantes dos EUA, “se você está usando somente clicks como medida de sucesso da sua campanha, as chances sao que você esteja gerando muito dinheiro para os robôs que fraudam a publicidade digital”, prática que pode atingir mais de 50% de algumas campanhas – leia mais sobre isso no FT. Para ele, grandes empresas de comunicaçao e anunciantes estao pagando para servir conteúdo para máquinas nao porque sao criminosos ou estúpidos, mas por causa de um excesso de confiança nos cookies como indicadores de audiência e no clicktrough como indicador de eficiência.
ramiro
Com todo respeito.
Mas não precisa ir a “New York” para constatar isso:
“se você está usando somente clicks como medida de sucesso da sua campanha, as chances sao que você esteja gerando muito dinheiro para os robôs que fraudam a publicidade digital”
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Vamos voltar ao feijã0-arroz-bife-ovo.
As vezes um raciocínio simples e objetivo é maior que filosofia de #buzzword
(#rightdata versus #bigdata)