Estúdio rompe contrato com desenhista q fez comentários sobre estupro coletivo

A Chiaroscuro Studios, empresa que representava o brasileiro Allan Goldman no mercado editorial americano, anunciou no último sábado que rompeu o contrato com o desenhista. Na 6ª feira, Allan se manifestou na web sobre o caso de estupro coletivo no Rio – “O que acontece se os 30 estupradores da menina alegaram que sao mulheres? Segundo a ideologia de gênero dos esquerdistas, uma pessoa é o que sente, e sua biologia nao importa. Como a Justiça irá julgar o caso de uma mulher que foi violentada por 30 outras mulheres?”, perguntou. Em comunicado, a Chiaroscuro afirma que decidiu “encerrar o relacionamento com artistas nao alinhados com valores que, para nós, sao absolutamente inegociáveis”. Declara ainda que “a apologia e banalizaçao da violência e da discriminaçao nao cabem mais na sociedade e tampouco na nossa empresa”. Goldman, que costuma colaborar com a DC Comics, afirmou em nota que está sendo vítima de censura – “Se você ler meu post, verá que nao faço apologia à violência muito menos ao estupro. Aliás, o estupro nem era o objeto do meu questionamento. Eu fiz uma crítica à ideologia de gênero. Levantei uma questao sobre a relativizaçao moral e judicial que poderiam advir da ideologia de gênero”, diz Goldman. Afirma ainda que se tornou alvo devido a seu “posicionamento de direita, contra a ideologia de gênero, o socialismo” e por “defender abertamento o candidato à presidência Jair Bolsonaro”. A matéria é do Globo. | Imagem: desenho de Allan Goldman, reproduçao do Instagram

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