Facebook se defende de acusaçao de discriminaçao – “afinidade étnica nao é raça”

A respeito da denúncia, feita pela ProPublica, de que o Facebook permite a discriminaçao de usuários por raça em anúncios do setor de habitaçao, a rede social se defende – declara que suas políticas proíbem os anunciantes de usar as opçoes de segmentaçao para discriminar, assediar, menosprezar ou praticar publicidade predatória. Diz que “Afinidade Étnica” nao é o mesmo que raça, e que define uma “afinidade étnica” aos usuários dependendo das páginas e posts que eles curtem e com os quais se engajam. Afirma ainda que essa opçao começou a ser exibida aos anunciantes nos últimos 2 anos como parte de um esforço de “publicidade multicultural”. No mais, diz que basicamente é esse o propósito de seu negócio – ajudar as marcas a criar anúncios para todos os tipos de grupos e alcançá-los com eficiência. Sobre o caso específico denunciado pela ProPublica, o Facebook diz que o anúncio criado pela corporaçao só foi aprovado porque nao era de fato um anúncio, e sim um evento convidando as pessoas para um fórum sobre o alto preço dos aluguéis. Um evento cuja divulgaçao foi paga, diga-se de passagem. Para o The Atlantic, a alegaçao do Facebook de que a intençao de suas ferramentas de segmentaçao de audiência nao é a de permitir a discriminaçao pode bem ser verdadeira, “mas como um site que supostamente se orgulha da inclusao, a companhia tem a responsabilidade de assegurar que os anunciantes nao possam perpetuar a discriminaçao bem debaixo de seu nariz.” Via Ad Age.

publicidade

publicidade