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Fifa oferece menos de 0,01% da renda da Copa para proteçao do tatu-bola (!)
Segundo notícia esta manha no blog do Jamil Chade no Estadao, as negociaçoes com a ONG que se ocupa da preservaçao do tatu-bola terminaram sem acordo. O tatu-bola foi escolhido como mascote da Copa e comercializado como Fuleco. O produto foi registrado e parte substancial de sua renda vai para a Fifa.
A ideia de usar o animal como mascote foi da Associaçao Caatinga. Mas a promessa da Fifa era de que parte dos lucros com a venda dos produtos seria revertida em um programa ambiental para a proteçao do animal.
Algumas estimativas apontam que, só no Brasil, as vendas do Fuleco vao gerar uma renda de mais de R$ 30 milhoes para os fabricantes. Na Fifa, fontes revelaram ao Estadao que a ONG Associaçao Caatinga pediu um valor “excessivo” para a entidade e os cartolas acabaram se recusando a elevar sua proposta :( O Estadao apurou que o pedido era de que a Fifa destinasse USD 1 milhao para a preservaçao do animal. A oferta foi de apenas USD 30 mil por ano, durante uma década. O valor é inferior aos gastos diários da cúpula da Fifa em hotéis de luxo no Rio de Janeiro. Só a cerimônia de abertura custou R$ 18 milhoes e foi amplamente criticada. O sorteio da Copa na Bahia, no final de 2013, teve um custo de R$ 20 milhoes. A Copa terá uma renda recorde, com um ingresso para a Fifa de mais de R$ 10 bilhoes :(
Dario de Aquino
Ta certo que parte dos auxílios algumas vezes vão para o buraco (vide Haiti) não do pobre tatu, mas porque a comunidade digital não abre uma petição, cria #ajudaotatu, fecha a paulista ou coisa que o valha e faz uma primavera na caatinga?