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Furar fila da vacina em Portugal pode dar cadeia
Antes que o uso indevido de vacinas contra a COVID-19 se torne uma prática comum e sem o menor controle, o Ministério Público de Portugal já começou a instaurar inquéritos a vários casos de pessoas vacinadas que nao pertencem aos grupos de risco, denunciados através das mídias. A Procuradoria Geral da República está atenta aos fatos que ocorreram em locais de norte a sul do país. O Ministério da Saúde também condena esses desvios e defende que devem ser penalizados.
A situaçao da pandemia no país é grave, os números de janeiro ultrapassaram todas as previsoes e a vacinaçao ainda está lenta, ficando abaixo do esperado. Sançoes estao sendo aplicadas pelas autoridades, que avisam – os que violarem a prioridade no acesso à vacina podem incorrer na prática de um crime com penas de prisao de até 8 anos. Vale tanto para os funcionários públicos envolvidos como para o cidadao comum – o chamado ‘fura fila’.
Portugal contabiliza nesta 3ª feira mais 260 mortes e 5.540 novos casos de COVID-19, segundo o balanço diário da Direçao-Geral da Saúde (DGS).
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