Globo contra o Facebook – nao seria uma ‘guerra’ inutil? No #IABsocial chamaram de ‘burrice’

A Globo é que sabe da vida que deseja na internet. Seu CEO, o Juarez Queiroz, falando para o Meio&Mensagem, prefere alegar que nao compensa manter seu conteudo no Facebook, que, como a Globo, seria claramente uma empresa de midia – e estaria usando conteudo alheio organizadamente em beneficio do seu lucro. Mesma historia dos jornais impressos com o Google. Acham que o buscador ‘usa’ seu conteudo e discordam da ideia de que podem ter como retorno 1 transito estimulante. E que poderia ser uma troca lucrativa.

O futuro vai dizer quem tem razao nessa briga de modelos antigos com novos modelos de oferta de conteudo. Eu pessoalmente acredito que o Facebook pode ser, aparentemente, 1 concorrente desagradavel ‘roubando’ teu material. Mas acho que nao dá pra viver sem ele – ou sem as redes sociais. Elas sao levadas a serio pelo usuario como ‘fonte’ agregadora de informaçao. Tem que dosar o que vc permite que usem e vc terá 1 troco compensador.

A ‘guerra’ comprada pela Globo pode ser em vao. Ontem, no evento do IAB Social Insights, que Blue Bus cobriu, @felipeneto disse com clareza que achava uma “burrice” – o que provocou algumas manifestaçoes interessantes no Twitter a partir da noticia dada pelo Blue Bus. A proposito, alguns internautas tem tido a iniciativa de publicar ate mesmo links de reportagens de midias concorrentes nas fanpages do grupo Globo, que sao mantidas a titulo institucional.

A decisao por enquanto atinge somente o Facebook (no Twitter, Google Plus e Instagram o ritmo de postagem é o mesmo de sempre) Até onde isso vai?

“As redes sociais podem ser a verdadeira porta de entrada para um jornalismo mais colaborativo e até menos arrogante” – nota Sarah Costa Schmidt em artigo publicado ontem pelo Observatorio da Imprensa. Mas ela admite tambem que “diante do cenário que emerge, é impossível nao pensar na possibilidade de que cada veículo crie sua própria rede social”. Será? Posso estar errado, mas nao acredito em que no mundo cada vez mais ‘aldeia’ que vivemos haja espaço para reunir grupos especificos a nao ser por nichos e identidade. Tambem nao acredito que para a Globo, por mais forte e esplendorosa que seja, compense se fechar na tese de viver sozinha – antes que mal acompanhada :) – ainda mais num mercado regional.

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