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Grupo indiano satiriza agências que só pensam em açoes sociais para ganhar Leao
Filmado em comunidades pobres da Índia, com depoimentos de locais, esse vídeo da iCongo (Conferaçao Indiana de ONGs) critica, de forma irônica, o súbito interesse dos publicitários em açoes humanitárias nos meses que antecedem o Cannes Lions. “No ano passado, de março a junho, ganhávamos comida todos os dias”. “No mês de abril, começamos a aprender inglês”. “Em abril do ano passado eles tiveram uma ideia e nos disseram para usar um boné durante o dia que nos daria luz durante a noite”. O que essas 3 açoes têm em comum? Todas foram subitamente interrompidas ali por junho, julho, justamente depois de terem – ou nao – ganhado um Leao. E aí vem a pergunta – por que esses trabalhos humanitários nao continuam depois de Cannes? Por que o mundo só pode ser um lugar melhor e mais justo durante 3 meses do ano? Em carta ao chairman do Festival de Criatividade de Cannes, o fundador da iCongo – Jeroninio Almeida – levanta essas questoes e afirma que eles inclusive já pensaram numa soluçao – ao invés de 1, organizar 4 Cannes Lions por ano. ;-) Ironia fina que faz pensar. Via Campaign. Obrigado ao Cassio Sader pela dica.
Eloi de Souza
Sempre pensei assim e depois das novas gerações os young criativentos
RAMIRO
Propaganda humanitária de oportunidade (ou oportunista).
Temos por estas bandas também. Pena que publicitário/marketeiro virou sinônimo de picareta (especialmente na política)