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Informaçao – o que fazer com ela na Era do Conhecimento | Tania Savaget
Quem for olhar para a história vai ver que a inteligência e a competência humanas sempre estiveram presentes em todos os momentos econômicos de toda e qualquer sociedade. Informaçao e conhecimento sao pilares dos meios de produçao, sejam eles quais forem. Se na Revoluçao Industrial parte da competência humana estava se transformando em máquina, essa parte eram os braços que viraram tornos e máquinas a vapor. Hoje, parte dos nossos cérebros estao se transformando em máquinas inteligentes, aplicativos, processos e sistemas. Mas, pradoxalmente, nunca se precisou tanto do conhecimento humano como nesta chamada Era da Informaçao ou Economia da Inovaçao Perpétua, como dizem alguns autores.
É a nossa capacidade de gerar símbolos que nos faz tao especiais nesta revoluçao informacional que está mudando a forma como aprendemos, produzimos, trabalhamos, exercemos nossa cidadania, nos divertimos, consumimos. E, se informaçao, conhecimento e aprendizado sao tao importantes, manter-nos atualizados é uma obrigaçao tao intensa que já está virando até patologia. Recentes estudos mostram os efeitos do stress de termos que dar conta de tanta informaçao, trabalhar a qualquer hora do dia, responder emails em qualquer lugar e momento, acompanhar as novidades na velocidade e com a escala deste mundo globalizado.
O mercado da educaçao, atento a tudo isto, nos oferece graduaçoes, extensoes, pós graduaçoes, MBAs, mestrados, doutorados. Mas, em paralelo, um mundo de ofertas de cursos rápidos, com temas e formatos variados, se abre em todo o Brasil. Você pode estudar Teoria da Relatividade na Casa do Saber, Tendência na Escola Sao Paulo, Empreendedorismo Criativo na Perestroika, Como ser Confiante na School of Life, entre outras opçoes. Ainda é cedo para dizer quais serao os efeitos desta busca desesperada por conhecimento na nossa vida. O sonho de Marx era que as máquinas dessem conta de todas as coisas para a humanidade poder se manter e se ocupar de ler Shakeaspeare. Eu tenho recomendado aos amigos que, por meia hora, toda semana, leiam quadrinhos :) É exaustiva esta era da informaçao!
Mário Castelar
Tânia,
Por falar em ler quadrinhos, como era mesmo o nome do cachorro do Fantasma?