Inovaçao e empreendedorismo – debate da GloboNews hj na #cpbr7

Inovaçao e empreendedorismo – esse foi o tema da tarde de hoje na simulaçao do programa ‘Navegador’, da GloboNews, no palco principal da Campus Party. Mediado por Alê Youssef, apresentador do programa, o papo reuniu Claudio Lenz Cesar, físico da UFRJ especialista em antimatéria, Roberta Vasconcellos, fundadora do app Tysdo, que tem uma startup instalada no ‘Sao Pedro Valley’ – a Vale do Silício de BH –, e Renato Barreiro, produtor cultural e diretor do documentário ‘Funk Ostentaçao’. Dois campuseiros também subiram ao palco para compartilhar suas experiências e dificuldades na hora de empreender.

A relaçao entre empreendedorismo e inovaçao foi um dos pontos abordados no debate. Para Claudio Lenz, “todo curso de pós-graduaçao deveria ter um curso de empreendedorismo”, já que o Brasil é carente na junçao dessas duas áreas e nossa educaçao básica nao fomenta a cultura empreendedora – só ensina a copiar. Roberta afirma que, entre os desejos dos brasileiros, empreender está em 3º lugar, perdendo apenas para viagens e imóveis. Apesar das dificuldades, se diz feliz com o apoio do governo às startups, e ressalta que, mesmo com a burocracia, as ferramentas sociais sao grandes mobilizadores para mudanças.

Claudio Lenz diz tambem que passamos por uma grande transformaçao tecnológica nos últimos anos, que veio da ciência básica, e está tudo para ser reinventado – da janela ao vaso sanitário. Para ele, vivemos um momento muito feliz, porque temos acesso à informaçao e espaço para inovar. “Estamos na ponta do iceberg de uma grande revoluçao tecnológica”, afirma, capaz de transformar profundamente a sociedade.

Para Renato Barreiros, é importante “perguntar para a sociedade se ela quer o que você oferece”, ressaltando que a maior parte da massa consumidora hoje está na classe C. Antigamente, fazer dinheiro era sinônimo de vender para os ricos, mas essa realidade mudou. E os apps para a classe C, onde estao? Aqui o empreendedorismo também é visto como uma oportunidade de romper barreiras e preconceitos, gerando inclusao – “nao apenas uma oportunidade de fazer dinheiro, mas de tornar o mundo melhor”, destaca Lenz.

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