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Ja nao se faz mais jornalismo? As fronteiras borradas entre jornalismo e entretenimento
Mauricio Stycer na Folha
“A constataçao de que as fronteiras entre jornalismo e entretenimento na televisao estao cada vez mais borradas nao constitui novidade, mas em tempos de Copa do Mundo o incômodo aumenta”
“A área de esportes, por características próprias, sempre foi o terreno ideal para que esta confusao ocorresse. Veja, por exemplo, a transmissao de uma partida de futebol. Trata-se de um espetáculo, eventualmente mais dramático que uma ópera, mas que depende, para fazer sentido, de informaçoes”
“Definindo o seu ofício, o narrador Galvao Bueno foi cristalino em entrevista dada em 2013 no Programa do Jô – “Eu sou um vendedor de emoçoes. O esporte é basicamente emoçao. É o meu produto. Eu tento vendê-lo da melhor forma possível. Narrar é andar no fio da navalha. Usar tudo que você puder para passar emoçao ao espectador sem faltar com a verdade dos fatos, a realidade”.
Essa especificidade do esporte na TV, porém, nao se limita às transmissoes esportivas – siga lendo na Folha
Leia tambem Já nao se faz mais jornalismo | pior que mentir, a imprensa conta meias-verdades Em outro sentido, pegue uma carona tambem em Jornalismo imparcial ou jornalismo com opiniao? Acho que vc já pode escolher
Ariovaldo Florian
você tem razão, e discordo do galvão, ele não pode vender emoção ele tem que vender o obvio o q