Jornais | As mudanças chegam com uma velocidade impressionante

Aos 68 anos, Juan Luis Cebrián, que fundou um dos jornais mais lidos do mundo – o espanhol El País – anunciou, no comando da Prisa, corte de 30% dos funcionários, reduçao de 15% nos salários e fim dos suplementos regionais. Em uma entrevista a Deborah Berlinck, publicada originalmente no Globo, na semana passada, previu que nao haverá impresso no mundo a escapar da transformaçao provocada pelas mudanças tecnológicas – “Fizemos uma mudança de modelo – queremos ser um jornal global” – reconhece – “Nao acabamos com as redaçoes regionais, seguimos produzindo informaçoes na Galícia, Andaluzia e no País Basco. O que abandonamos foi a publicaçao de algumas informaçoes locais que nao têm maior interesse. Estamos ampliando operaçoes na América Latina e na Europa. Estamos no Peru, vamos publicar na Colômbia e no ano que vem teremos uma ediçao em português no Brasil. Há uma crise profunda nos jornais, mas a decisao tem a ver também com mudança de tecnologia”. Sobre o Brasil especificamente – “Já está acontecendo no mundo todo e este processo chegará antes ou depois no Brasil. Nao há espaço para muitos jornais globais brasileiros, apenas 1 ou 2. Nós estamos seguindo o modelo do New York Times – presença global e enorme presença na internet”. Leia a integra no Observatorio.

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