Jornalismo investigativo tb pode ser crime? Comprar infos ‘roubadas’ pode ser receptaçao?

Saiu no Observatorio – Traduçao de Jô Amado, ediçao de Leticia Nunes e informaçoes de Paul Farhi em Snowden’s leaks: Are journalists ‘fencing stolen material’? – no The Washington Post, leia integra do texto

Roubar material confidencial do governo é ilegal. Mas seria igualmente um crime um jornalista vender uma matéria para um jornal ou site com base nesse material? Algumas autoridades eleitas e personalidades nomeadas pelo governo (americano) sugeriram que a resposta é “sim”, na esteira da divulgaçao de documentos secretos vazados por Edward Snowden mostrando até onde vao as atividades de vigilância da Agência de Segurança Nacional (NSA). Desde o mês de junho, os documentos de Snowden têm servido de base a artigos jornalísticos, em primeiro lugar por Glenn Greenwald, que antes escrevia para o Guardian, e Barton Gellman, que trabalha esporadicamente para o Washington Post.

Especialistas em direito jornalístico dizem que a teoria dos bens roubados tem uma base questionável, mas legal, e a ideia foi abordada pelo parlamentar Mike Rogers (do Partido Republicano do Michigan), presidente da Comissão de Inteligência da Câmara dos Representantes, e por James R. Clapper Jr, diretor da Inteligência Nacional dos EUA, ambos com uma visao crítica de Snowden.

Numa conversa com James B. Comey, diretor do FBI, que era testemunha em uma audiência sobre “ameaças mundiais” (!) Rogers perguntou a Comey se a venda de “acesso” a material confidencial a um jornal ou outra publicaçao denotaria “receptaçao de material roubado” e o autor deveria ser processado (…..) Siga lendo no Observatorio da Imorensa

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