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Mortos da periferia nao sao leitores dos grds jornais; se houvesse uma chacina nos Jardins…
Mauro Malin, no fim de semana, no Observatorio, e leia integra (…..)
“Desde a ultima 2a feira, 5, os 2 grandes jornais paulistas já nao dao os nomes das pessoas mortas ou feridas em refregas entre policiais e criminosos, ou entre policiais criminosos e criminosos, ou entre policiais e policiais criminosos, ninguém pode ainda afirmar ao certo”.
“Configura-se um quadro de epidemia. Nao como metáfora, mas literalmente – as primeiras poucas ocorrências sao individualizadas, repórteres ouvem médicos e parentes, descrevem o contexto em que se deu o óbito. De certo ponto em diante isso se torna impossível, faltam tempo e espaço”.
“Enquanto foi percebido como varejo, o surto homicida atual na Grande Sao Paulo permitiu circunstanciar os casos, antes de tudo dando nomes aos mortos. No atacado, os indivíduos viraram números. No Rio de Janeiro, pouco menos de duas décadas atrás, a polícia regrediu do estágio da “autoria desconhecida” para o da “identidade desconhecida”. Ou seja, começaram a enterrar corpos anônimos – e a desistir de toda e qualquer investigaçao”.
“(Nao se pode ignorar, ao mesmo tempo, que mortos da periferia paulistana nao pertencem ao leitorado desses jornais. Se houvesse uma chacina de moradores dos Jardins, os jornais dariam nomes, fotos, resumos biográficos, chamada na primeira página, talvez manchete. Mas, criminosos ou policiais, os mortos no surto epidêmico em curso sao da periferia)”
paulo
O caro jornalista está interessadissimo que ocorra uma chacina nos jardis, assim seu espirito de igualdade ficaria satisfeito, se morrerem alguns “privilegiados” ele ficará feliz, sua alma ficará satisfeita e sua objetividade jornalistica preenchida.
O que o jornalista, preconceituoso, não comenta ou percebe, é que presevar nomes pode ser uma maneira de proteger os familiares das vitimas, o que seu espirito “igualitario” não percebe é que os familiares todos os mortos, principalmente dos policiais e cidadaos – mortos principalmente fora do trabalho, em hora de lazer – não querem exposição mas sim justiça e uma açao eficiente do governo do estado e federal para acabar com esse absurdo. Essa ação os meios de comunicação pedem e exigem a toda hora, independentemente da localização geografica.
Qualquer morte é ruim, mas o Observador do Observatorio parece que pede algumas mortes nos jardins, por ser medida, a seu ver, de inteira justiça.
O observador não observa que os jornais já deram fartamente os nomes dos mortos,, a tv e o radio já mostraram e entrevistaram todos os envolvidos possiveis de serem encontrados.
Seu preconceito parece precisar de algumas mortes nos jardins para ser feliz.
Machado José
Parece não ter entendido nada… as mortes continuam, os bandidos continuam usando seus celulares abertamente, o governador a dar entrevistas afirmando que esta tudo sob controle, só não diz de quem, e nos que fiquemos presos em casa, pois não da pra ir a restaurante, pois tem arrastão, não da pra andar de carro,não da pra confiar na policia gente, alguem pode me informar o que eu tenho de direito, apos pagar os impostos, as taxas, os pedagios etc e tal!
Rogerio Sutto
O que mais me impressiona é Bluebus dar crédito a um artigo tão pobre, de um preconceituoso que quer tirar proveito de um assunto tão sério. O lado político de Bluebus compromete sua qualidade técnica como veículo segmentado, só o Júlio não vê isso. Lamento por todos os publicitários, JH.
Julio Hungria
O texto do Observatorio nao eh politico, Rogerio, eh sobre jornais, sobre a midia. E Blue Bus já nao eh tao segmentado hoje em dia, nao acha? :) Obrigado por comentar!
Rogerio Sutto
Político ou não, é pobre e preconceituoso. O comentário do Paulo é bem o que boa parte deve sentir. Sobre a abertura de BB, eu, resistente, apenas desconfiava. Com a certeza, pra mim perdeu o sentido. Obrigado por todos esses anos.