Mov pela democratizaçao da midia pede saida do min Paulo Bernardo, das comunicaçoes

foto midia ninja

Movimentos que defendem a democratizaçao dos meios de comunicaçao realizaram esta semana uma plenária no vao livre do Masp, na Avenida Paulista, e ‘tiraram’ a ideia de realizar uma manifestaçao na proxima 4a, dia 3, prevista para ser em frente da sede da Rede Globo em Sao Paulo.

Foi constatado nos discursos que “uma insatisfaçao popular em relaçao à mídia foi marcante nas recentes manifestaçoes populares” e que “jornalistas de vários veículos de comunicaçao, em especial da TV Globo, foram hostilizados durante os protestos. No caso mais grave, um carro da rede Record, adaptado para ser usado como estúdio, foi incendiado proximo da Prefeitura – o que teria sido creditado a marginais.

O professor de gestao de políticas públicas da USP, Pablo Ortellado, avaliou que os jornais Folha de S Paulo, O Estado de S Paulo, a revista Veja e a própria Globo, por meio de editoriais, incentivaram o uso da violência para reprimir os manifestantes – “mas em seguida passaram a colaborar para dispersar a pauta de reivindicaçoes que originaram a onda de protestos, ao incentivar a adoçao de bandeiras exteriores à proposta do MPL – até entao restrita à revogaçao do aumento das tarifas de ônibus, trens e metrô”.

“Devíamos beber da experiência do MPL (Movimento Passe Livre) aqui em Sao Paulo, que além de ter uma meta geral, o passe livre, conseguiu mover a conjuntura claramente R$ 0,20 para a esquerda”, verificou Pedro Ekman, coordenador do Coletivo Intervozes – “A gente tem que achar os 20 centavos da comunicaçao. Achar uma pauta concreta que obrigue o governo federal a tomar uma decisao relativamente ao poder midiático que sempre moveu o poder nesse país”, defendeu.

“A questao é urgente. Todos os avanços democráticos estao sendo brecadas pelo poder da mídia, que tem feito todos os esforços para impedir as reformas progressistas e para impor uma agenda conservadora, de retrocesso e perda de direitos”, os pronunciamentos camnharam nesse sentido.

“Nós temos 10 anos de 1 processo que resolveu nao enfrentar essa pauta. Nós temos 1 ministro que é advogado das empresas de comunicaçao do ponto de vista do enfrentamento do debate público”, disse Ekman, referindo-se a Paulo Bernardo, da Comunicaçao, ministro de Dilma.

Sérgio Amadeu, professor da Universidade Federal do ABC e coordenador do programa Praças Digitais da prefeitura de Sao Paulo, acha que o ministro está “fazendo o jogo das operadoras que querem controlar a internet” e trabalha para impedir a aprovaçao do atual texto do Marco Civil do setor (!)

Agora, alem de convocar pelo projeto que trata da regulamentaçao da radiodifusao “e pretende garantir mais pluralidade nos conteúdos, transparência nos processos de concessao e evitar os monopólios” – que precisa de 1,6 milhao de assinatuas para andar – ficou das ruas a urgencia de promover a substituiçao do ministro Bernardo como pauta basica.

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