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Na Copa | Tambem é a hora de proteger as crianças da violência
A Copa do Mundo no Brasil já está aí. Parece incrível mas 2014 é ano que vem! Ano de eleiçoes, de foco no nosso futuro político e econômico, de atrair os olhares do mundo para um dos mercados que ajudou a construir nossa marca por aí – o futebol. Afinal, encantamos o mundo, exportamos talentos, superamos os criadores do esporte – o football – e, sem dúvida nenhuma, somos grandes campeoes. Nao sei se é pessimismo da minha parte, mas nao estou tao convicta de que seremos hexa agora. Tenho até hoje uma camisa verde e amarela com uma enorme letra “H”, mas nao sei se vai ser desta vez que vou usá-la como gostaria ;)
Apesar da visao nao otimista em relaçao à competiçao, no sou adepta do “imagina na Copa” que traz um pouco do nosso jeito de ser, de baixa auto-estima, crítica em excesso, descrença de tudo. Acompanho o trabalho de alguns dos nossos clientes que já estao investindo há quase 4 anos de forma planejada nas açoes e na comunicaçao das suas marcas antes, durante e depois da competiçao. Muitos deles preocupados nao só com o que vai acontecer durante os jogos mas no que vamos deixar de legado para as pessoas, o país, o mundo.
Analisando pesquisas vimos que, além de revitalizar espaços, resolver problemas de trânsito, ampliar o potencial do turismo e desenvolver pessoas, eventos deste porte ajudam a reforçar os valores e a imagem do país sede. Em um destes estudos para um cliente muito especial, a Childhood, que cuida da proteçao das crianças e adolescentes, vimos que o ampliaçao do número de turistas, as crianças fora da escola nos dias dos jogos (serao feriados) e a imagem de sensualidade que ajudamos a disseminar traz o risco de aumentar a violência contra crianças. Precisamos estar atentos a tudo isto e aproveitar a Copa para mostrar que, quando o assunto é a infância nós sabemos tratar com seriedade. Na verdade, esta é a marca que mais quero ajudar a construir na Copa.
Giuseppe
Seu otimismo é contagiante, mas não consegue suplantar a minha certeza de que os eventos de 14 e 16 serão um Vergonha.
As prioridades (saúde e educação) foram totalmente abandonadas por causa dos eventos e o dinheiro “sumiu”.
As consequencias economicas já começaram