Na morte de Campos eles tinham pressa | cobertura da TV fracassou | Mauricio Stycer no UOL

A cobertura da morte de Eduardo Campos foi, possivelmente, a mais difícil enfrentada pela televisao brasileira desde a tragédia na boate Kiss, em Santa Maria, em janeiro de 2013. Inesperado, chocante e com poucas informaçoes oficiais, o desastre aéreo que causou a morte do candidato do PSB à Presidência e outras 6 pessoas colocou as principais emissoras diante de um desafio difícil e complexo.

Pequenos erros e falhas técnicas sao comuns e aceitáveis nestas coberturas “a quente”, nas quais os canais permanecem ao vivo por longos períodos de tempo. O que é menos compreensível é o açodamento, a pressa em dar notícia sem ter certeza absoluta dela.

No caso da morte de Campos, a primeira e grande dificuldade foi justamente a confirmaçao de que o pior havia acontecido. E essa questao foi enfrentada com diferentes graus de cautela (ou falta dela). O canal pago GloboNews, por exemplo, deu a morte como certa, recuou e voltou a confirmá-la em questao de minutos.

Os noticiários do inicio da tarde na TV aberta deram, como era de se esperar, tratamento prioritário ao acidente. Foi quando outros problemas começaram. Com audiência em alta, mas pouco a dizer, âncoras da Globo, Record e Band repetiam as poucas informações disponíveis até entao – siga lendo a integra do texto no UOL

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