Tweet |
Nem TV, nem rádio, nem jornal. A propaganda está em novas mídias ;)
O mundo da comunicaçao está cada vez mais difícil :) Quando eu me formei em propaganda e escolhi ser redatora existia 1 grupo grande de apaixonados que, como eu, guardava anúncios de revista e jornal e, como nao tinha um YouTube pra chamar de seu, recorria à Memória da Propaganda ou pedia para amigos que trabalhavam em produtoras uns compilados de comerciais inesquecíveis. Até hoje me lembro de jingles, slogans, títulos de anúncios e outdoors. Sem querer ser nostálgica ou achar que a propaganda “da minha época” era melhor – o que nao é uma verdade absoluta – a verdade é que parece que estamos todos menos atentos e abertos aos formatos e mídias mais comuns.
Podemos zapear na TV, ouvir nosso próprio set list no carro, pular as páginas e os anúncios digitais que nao nos interessam. Por estas razoes e tantas outras estamos precisando nos reinventar e abrir outras possibilidades de comunicaçao com nossos públicos. Li um artigo que mostrava o crescimento de mídias nada convencionais
como o saco de pao, a caixa de pizza, a embalagem de hashi e até os cabides da lavanderia! Todas estas embalagens entram em nossas casas e fazem parte da nossa rotina, circulam pelas ruas e compartilham momentos em família ou com os amigos. Ou seja, têm penetraçao e frequência.
Como por aqui ainda sao uma coisa experimental, nao temos ainda dados de efetividade para construçao de marca, retençao da mensagem ou aumento de vendas – mas vale acompanhar seu crescimento e a aceitaçao tanto de quem anuncia quanto de quem está sendo impactado. Para quem tem um negócio pequeno ou uma atuaçao mais limitada como em 1 bairro ou uma cidade menor, pode ter um bom custo-x-benefício. Para quem já acha que está sendo invadido por banners demais, ligaçoes de telemarketing acima da média e correspondências reais ou virtuais infinitas pode parecer além da conta. O que você acha?
Julio Winck
Eu já acho que tudo na vida precisa ter um limite para ser aceitável e saudável, sem exceção.
Julio Winck
Se eu fosse um porra-louca, diria: ofereço minha testa para propaganda. Pronto, logo vai aparecer um maluco exibindo essa nova mídia!
Ricardo
Sempre achei que a criatividade não estava ou não deveria estar restrita as áreas de criação. Hoje mais do que ser estratégico e criativo, definir os meios adequados para atingir de fato os consumidores, passou a ser um desafio de todo mercado na busca pelo eficácia das campanhas. Novas mídias como o digital out of home nos meios de transporte urbano em grandes cidades, são a meu ver uma atraente alternativa, com ótimo custo-benefício para anunciantes que, mais do que nunca esperam rentabilizar seus budgets.
Miguel Brito
Somos bombardeados de tal forma, que cada vez menos somos impactados.Lembro de quando São Paulo era forrada de Outdoors, eu não lia nenhum. Quando eu entro no modo Zen, o mesmo acontece comigo com televisão, radio e web. Simplesmente eu mudo, o”botão” o “clique de mouse” são os grandes filtro.