No youPIX Rio a 1a conversa séria foi sobre posts pagos – o início do fim?

Um dos 1os papos do youPIX Rio foi sobre um assunto velho mas que sempre volta à tona, como diz Bia Granja – os posts pagos. Edney ‘Interney’ Souza, especialista em comunicaçao digital, Julio Hungria, fundador do Blue Bus e Roberto Cassano, da Frog, mediados pela publicitária @MissMoura, falaram durante cerca de 1 hora sobre esse tipo de mídia que ainda gera polêmica. Uma coisa, no entanto, ficou clara – a ascensao das webcelebridades gerou um novo tipo de divulgaçao bastante vantajosa para as marcas. Antes, com as ‘antigas’ celebridades, o anunciante pagava pelo direito de imagem e também pagavam pela mídia. O blogueiro reúne as 2 coisas numa só, numa espécie de pacote – ele é a celebridade e ao mesmo tempo, o veículo.

Outra unanimidade – posts pagos precisam ser claramente identificados como tal. Transparência é uma questao de ética, um compromisso com o leitor, e a dissimulaçao só serve para acabar com a credibilidade. Além do mais, de nada adianta um post pago que nao tem a ver com o contexto e com o produto. Adequaçao continua sendo uma palavra-chave. No meio dessa conversa toda veio à tona o exemplo do ‘Perdi meu amor na balada’, citado basicamente como exemplo do que nao fazer. Era propaganda e nao dizia que era (e se dissesse também estragava a graça – ou nao?) e afinal, o que tinha mesmo a ver com a Nokia? Enfim, publicidade com cara de editorial talvez ainda seja menos rejeitada pelo consumidor, que está cansado de ver anúncios por todos os lados. Mas precisa ficar claro que aquela é a opiniao do anunciante. Ou você nunca leu aquele artigo no impresso em que o jornalista descaradamente fala bem de um determinado produto ou serviço e tudo passa como editorial? Post pago existe desde sempre, mas quando nao está identificado é feio na internet e também é feio na mídia tradicional. Quando diz a que veio, é mais uma forma legítima do anunciante vender sua marca/produto e do veículo ganhar pelo trabalho que faz.

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