Novamente o preconceito e, outra vez, o racismo – numa farmacia, no Rio

1 menino negro de 11 anos teria sido vítima de racismo em uma farmácia no bairro do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. A avó do menino denunciou o caso na 42ª DP, local, e foi aberto um inquérito por injúria qualificada pela prática do crime. Um funcionário do estabelecimento teria perguntado à operadora de caixa se o garoto a estava incomodando – o q seria uma sugestao de que, por ser negro, o menino foi percebido como 1 ‘pivete’ – “Nao viram que ele estava com a avó, branca” – destacam os jornais (!!!)

A loja é da rede Drogarias Pacheco. A policia, inicialmente, nao conseguiu identificar o funcionario acusado. Pediu imagens das câmeras de segurança do local para tentar fazer a comprovaçao. Como narra o G1,  a avó, Carmem Maria dos Santos, diz que o garoto ficou abalado e chorou muito. Ela deu depoimento à Radio CBN.

Disse – “Ele (o funcionário) colocou a mao no ombro dele (menino) e perguntou se ele estava incomodando. Eu falei: nao acredito que você está falando isso com ele. Se fosse branco de olho azul você nao estaria falando isso. Agora, porque ele é negro você está falando isso? Meu neto virou para mim e disse – Vovó, fica quieta (sic), deixa para lá, é por isso que eu nao gosto de ser preto…” :( No mês passado, na Barra da Tijuca, bairro vizinho na mesma zona oeste, o mesmo problema – numa concessionaria BMW – lembra?

No final do expediente, ontem, a rede Drogarias Pacheco distribuiu nota – “Com relaçao ao suposto caso de racismo ocorrido em uma de suas unidades a empresa esclarece que já está em processo de apuraçao do fato e tomará as medidas necessárias. A companhia reforça que tem como um de seus valores a ética em seus relacionamentos, com responsabilidade comercial e de gestao. O compromisso em atender bem aos seus clientes bla bla bla bla”.

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