Nv Guerra Fria, agora digital – discussao atual e relevante abre 2o dia da #smwsp

Na foto, Tatiana de Mello Dias e Rafael Zanatta

O bate papo de abertura do 2o dia do Social Media Week SP trouxe a discussao do vigilantismo para o palco. A advogada Camila Marques fez questao de lembrar que, apesar de estarmos nos preocupando com o PRISM e a espionagem feita pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA, o Brasil também tem a sua parcela de culpa. Camila ressaltou que durante os protestos deste ano, a ABIN, agência brasileira de inteligência, afirmou ter monitorado as redes sociais, Whatsapp inclusive. E olha que o app tem por pressuposto o foco em conversas privadas.

Tatiana de Mello Dias, editora da Revista Galileu, também defendeu que a privacidade é um direito, e que as empresas precisam avisar claramente quando monitoram ou espionam as informaçoes dos seus clientes/usuários – “Nao tem essa de ‘nao faço nada de errado, pode me espionar. Nao, nao pode”, pontuou. A editora da Galileu ainda lembrou que na manha de hoje a presidenta Dilma se pronunciou a favor do Marco Civil durante seu discurso na ONU, o que dá ao Brasil a possibilidade de liderar um movimento em prol de uma maior transparência sobre a privacidade dos serviços digitais.

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