O 7 de setembro em Portugal e o que a Europa tem a aprender com o Brasil

A festa do dia 7 de setembro na Embaixada do Brasil aqui em Lisboa foi igual a de todos os anos – com banda de música, bebidinhas, salgadinhos, acarajé e até um sambinha no final, tipo “isso aqui ôô é um pouquinho de Brasil iáiá…”, para que os convidados se sentissem mais perto de casa. No palco armado no jardim, a bandeira brasileira e o microfone anunciavam que haveria palavras de agradecimento e as chamadas ‘outras palavras’ que sempre caem bem nestas ocasioes. Depois dos encontros de ‘há quanto tempo…’ e das corridas conversas no final da tarde, o momento solene que muitos esperavam, com direito a hino nacional e discurso do embaixador, Mário Vilalba. Em silêncio, a plateia ouvia – depois de muito tempo de notícias desastrosas – elogios a um país que sempre esteve ao lado da paz no mundo e da solidariedade entre os povos. Sim, que país é esse? O Brasil. Saí de lá com a sensaçao de que Portugal e Europa, no seu momento atual, ainda têm muito o que aprender com essa terra adorada, entre outras mil… Ataque de brasileirice aguda? Mais uma caipirinha e pronto. Passou…

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