O álbum morreu, foi a playlist que matou – em nome da gratificaçao instantânea

Em artigo divulgado hoje no The Guardian, Harriet Walker fala sobre a popularizaçao do streaming e da música digital e sua mais recente vítima – o álbum. Enquanto esse velho formato deixa saudades – seja pela ordenaçao das músicas quanto pela arte da capa -, a “gratificaçao instantânea” que vem com uma playlist digital criada por você sem dúvida tem muito valor. Afinal, cada vez mais queremos ter o poder em nossas maos – no álbum quem decide é o artista, a gravadora; na playlist, quem decide é você. É como a nova versao das fitas cassete de antigamente, quando você fazia sua própria seleçao gravando músicas do rádio. Com uma diferença – na internet é mais fácil, rápido e menos trabalhoso. Por outro lado, Walker acha que as playlists trazem o risco de tornar todo mundo “altamente específico ou lamentavelmente genérico“, e nenhum dos casos promove a apreciaçao da música ou o senso de comunidade entre os fãs como o álbum conseguia. Será que nao dá pra ficar com os 2? :-) Leia o artigo na íntegra aqui.

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