Terror. Descrença. Vergonha. Todo brasileiro nesta manhã do dia nove de julho ainda sofre pela ressaca da paulada tomada nessa semifinal contra alemanha. E porque tamanha revolta? Por que tantas vaias? Por que vaiar o hino tão desrespeitosamente das outras nações com o objetivo de intimidar os times adversários? É isso o se chama orgulho brasileiro? Soberba maldita essa que fazem os brasileiros acreditarem que devem sempre ser os melhores. Que se acham no direito de criticar desproporcionalmente quando são criticados.
O orgulho ufanista da propaganda de um banco, que clama a força e o amor ao país em uma chuteira “metaforiza” com a realidade que nosso orgulho e educação não chegam sequer aos pés daqueles que nos venceram, principalmente, utilizando a arma da humildade. Um dia alguém falou que a pior arrogância é se achar humilde. É possível que esta nação tenha sofrido derrotas maiores contra outros países sem sequer jogar contra eles. Os japoneses recolheram todo seu lixo e mostraram ao brasileiro que é possível não jogar lixo à revelia. No país deles, não tem lixeiras nas ruas. Cada um recolhe seu lixo e leva pra casa. E a zebra costa riquenha que se utilizou das verdades estatísticas para esfregar na cara de qualquer governante desta pátria que é possível fazer uma nação com quase 100% de cidadãos alfabetizados. E a Alemanha? Um país que amargou guerras e regimes políticos devastadores e conseguiu se reerguer. Hoje é uma das poucas nações, dentro das fronteiras do EURO, que têm uma economia sólida e um futebol no mesmo patamar.
Tudo que falarão sobre os motivos da derrota acachapante terão a ver com planejamento. E o planejamento mais importante – e negligenciado – é o da educação. É mandatório que esta pátria que “bota o amor na chuteira” se planejar fortemente para garantir um futuro onde as derrotas no futebol não deixarão tantas feridas como esta. Onde orgulho não terá nada a ver com Ter e mais com Ser. Onde nos apegaremos aos bons exemplos pra fazer a coisa certa e não aos maus exemplos para justificar nossos erros. Um futuro onde iremos ouvir, em silêncio, o hino do país adversário. Um futuro onde planejamento não tem nada a ver com gastar e sim com crescer. O Brasil perdeu. A culpa não é de Felipão; não é dos jogadores. A culpa é sua. Nossa. De qualquer um que está com essa “ferida no peito”.
Norib Fayed
Terror. Descrença. Vergonha. Todo brasileiro nesta manhã do dia nove de julho ainda sofre pela ressaca da paulada tomada nessa semifinal contra alemanha. E porque tamanha revolta? Por que tantas vaias? Por que vaiar o hino tão desrespeitosamente das outras nações com o objetivo de intimidar os times adversários? É isso o se chama orgulho brasileiro? Soberba maldita essa que fazem os brasileiros acreditarem que devem sempre ser os melhores. Que se acham no direito de criticar desproporcionalmente quando são criticados.
O orgulho ufanista da propaganda de um banco, que clama a força e o amor ao país em uma chuteira “metaforiza” com a realidade que nosso orgulho e educação não chegam sequer aos pés daqueles que nos venceram, principalmente, utilizando a arma da humildade. Um dia alguém falou que a pior arrogância é se achar humilde. É possível que esta nação tenha sofrido derrotas maiores contra outros países sem sequer jogar contra eles. Os japoneses recolheram todo seu lixo e mostraram ao brasileiro que é possível não jogar lixo à revelia. No país deles, não tem lixeiras nas ruas. Cada um recolhe seu lixo e leva pra casa. E a zebra costa riquenha que se utilizou das verdades estatísticas para esfregar na cara de qualquer governante desta pátria que é possível fazer uma nação com quase 100% de cidadãos alfabetizados. E a Alemanha? Um país que amargou guerras e regimes políticos devastadores e conseguiu se reerguer. Hoje é uma das poucas nações, dentro das fronteiras do EURO, que têm uma economia sólida e um futebol no mesmo patamar.
Tudo que falarão sobre os motivos da derrota acachapante terão a ver com planejamento. E o planejamento mais importante – e negligenciado – é o da educação. É mandatório que esta pátria que “bota o amor na chuteira” se planejar fortemente para garantir um futuro onde as derrotas no futebol não deixarão tantas feridas como esta. Onde orgulho não terá nada a ver com Ter e mais com Ser. Onde nos apegaremos aos bons exemplos pra fazer a coisa certa e não aos maus exemplos para justificar nossos erros. Um futuro onde iremos ouvir, em silêncio, o hino do país adversário. Um futuro onde planejamento não tem nada a ver com gastar e sim com crescer. O Brasil perdeu. A culpa não é de Felipão; não é dos jogadores. A culpa é sua. Nossa. De qualquer um que está com essa “ferida no peito”.
Julio
Perfeito comentário!