O meu “Fier d’être carioca” ou “Orgulho de ser carioca” – obrigada Google!

Estava demorando… Mas esta declaraçao fica por conta da minha ida, na 6ª feira, ao Estádio Olímpico – Engenhao, templo do Botafogo – para ver as provas de atletismo. Lá, pela 1ª vez na minha vida, vi um recorde mundial ser batido pela etíope Almaz Ayana (29.17,45 minutos) na corrida de 10.000 metros. Na saída, mais uma emoçao dessas que só os atletas de altíssimo rendimento podem nos oferecer – mais um recorde mundial, em salto em altura para o heptatlo feminino, disputadíssimo entre uma atleta belga e uma britânica que atingiu um inimaginável 1,98 metros. Para recuperar as energias, almoço na Cidade (como o centro do Rio é chamado) e, por que nao, um novo passeio pela Orla Conde e o Porto Maravilha, para ver como andam as coisas por lá. Sucesso de público e escolha! Na hora me lembrei da última estimativa da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur) – “O turismo no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos deve injetar 1,8 bilhao de dólares na economia da cidade, o equivalente a 5,64 bilhoes de reais, estimando a presença de 650 mil turistas brasileiros e 350 mil estrangeiros no período do megaevento”. No caminho encontrei uma cidade que ainda nao conhecia, aberta para o mar – a baía da Guanabara, com uma maré de gente aproveitando o final da tarde que se aproximava. Quase chegando na Praça XV, andei por um Rio muito parecido com Lisboa. Nas janelas, as toalhas – essas de papel – saudavam quem estava passando por ali. Lá adiante, fundeado na ilha das Cobras, o navio escola Sagres – a casa de Portugal na Olimpíada – aguardava pelos visitantes que o vento leva… Museu do Amanhã, navio gigante – abrigo dos grandes do basquete americano, mural do Kobra, a Parada Coca-Cola e já sinalizando o caminho de volta, a garrafa-tela ou tela-garrafa. Nos outros teloes gigantes, as provas nao param. Parar pra quê, se já fazem parte dessa cidade de todas as cores, todas as medalhas e todos os amores…