Jornais nao sao muito diferentes das centrais de táxi, das agências de viagem e dos corretores

Em tempos de conectividade total, os intermediários que nao agregam valor estao com os dias contados. É o que conclui Eduardo Tessler em seu blog no Terra, lembrando que os jornais nao sao muito diferentes das centrais de táxi, das agências de viagem e dos corretores de imóveis – intermediários que precisam fazer valer o investimento do cidadao. Com a informaçao chegando por todos os lados, em tempo real, o jornal mais do que nunca precisa criar valor para se tornar atraente e até necessário. Nesse contexto surgiu em maio, na França, o L’Opinion, que sai de 2ª a 6ª, tem apenas de 8 a 12 páginas e quase nada de publicidade. O jornal é vendido a € 1,50 e a sua versao para web e tablet é um outro produto diferente da ediçao em papel, também pago. Tessler explica que o L’Opinion “deixou de ser intermediário para ser explicativo, ajudar a audiência a entender as notícias” – “Nao espere saber quanto foi o jogo do Paris Saint Germain, mas conheça o negócio que há por trás de uma equipe de futebol”. E finaliza – “O jornal precisa valer o preço que cobra por um exemplar. Ou o chororô pela queda das vendas será a cada dia maior”. Leia na íntegra aqui. Obrigada ao Mauricio Machado pela dica.

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