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O que Dines disse ao receber seu Premio Vladimir Herzog na PUC Sao Paulo
Alberto Dines publica hoje no Observatorio da Imprensa o agradecimento que fez ontem, 3a feira, no Teatro da Pontifícia Universidade Católica SP ao receber 1 dos Premios Especiais do 34º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, que homenageou tambem Lúcio Flávio Pinto “pelos relevantes serviços prestados à causa da Democracia, da Paz, da Justiça e contra a Guerra”.
Ele disse – “O melhor prêmio que se pode conceder a um jornalista é a oportunidade para seguir trabalhando. Somos escravos do efêmero, vítimas da fragmentaçao; assim como aos equipamentos, querem nos condenar à obsolescência, isto é, nos desativar, descontinuar. O reconhecimento é a nossa chance – ainda que fugaz – de avisar que estamos atentos, ativos, portanto vivos. Este privilégio vale mais do que medalhas de ouro”.
Mais adiante advertiu – “Nao pensem que o mundo é movido por gadgets, o mundo é movido por ideias, por gente”. E ensinou – “Nossa missao é interminável. Com ou sem papel, nosso papel é intransferível”.
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